Objetivo da Atividade: Desenvolver a agilidade, a percepção espacial e a tomada de decisão dos alunos, estimulando a estratégia e o raciocínio rápido durante deslocamentos em diferentes zonas de jogo, além de aprimorar habilidades de salto e superação de obstáculos.

Conteúdo específico:
Coordenação motora (percepção espacial, equilíbrio, lateralidade), capacidades físicas (agilidade, velocidade, resistência, força), habilidades motoras básicas (correr, desviar, mudar de direção, saltar), life skills (tomada de decisão, atenção, estratégia, respeito às regras).

Materiais Necessários:
Cones, barreiras ou obstáculos de altura desafiadora, marcações no chão para delimitar as zonas A e B, espaço amplo para deslocamento e, se necessário, coletes para identificar os tubarões.

Descrição da Atividade:
Preparação: O professor organizará a quadra ou espaço de jogo delimitando claramente duas áreas: a zona A e a zona B. Entre essas zonas, haverá um espaço onde os tubarões poderão se movimentar. Além disso, serão posicionadas pelo menos três barreiras em cada lado da quadra. As barreiras poderão ser feitas com cones ou outros materiais que ofereçam um desafio adequado à idade e habilidade dos alunos. Um aluno será escolhido para iniciar como tubarão e ficará posicionado dentro da área central, enquanto os demais alunos começarão na zona A.

Início da Atividade: O professor explicará as regras do jogo, reforçando que os peixinhos só poderão tentar ultrapassar da zona A para a zona B quando o tubarão ou o professor sinalizar. O tubarão terá liberdade de escolher o momento exato para autorizar a passagem, o que exigirá atenção e estratégia dos fugitivos. Além disso, o professor explicará que, ao se deslocarem, os peixinhos precisarão superar as barreiras saltando sobre elas.

Execução: Os peixinhos permanecerão na zona A aguardando o sinal do tubarão ou do professor. Assim que o sinal for dado, todos os peixinhos deverão tentar atravessar para a zona B sem serem capturados. No caminho, deverão ultrapassar as barreiras, que aumentarão o desafio da atividade ao exigir controle motor e impulsão.

O tubarão poderá se movimentar apenas dentro da área delimitada ou sobre as linhas definidas pelo professor. Quando um peixinho for pego, ele também se tornará um tubarão e ajudará a capturar os outros fugitivos na rodada seguinte. O jogo continua até que reste apenas um peixinho, que será declarado vencedor.

O primeiro tubarão indicado pelo professor terá a opção de continuar no jogo como tubarão ou retornar ao grupo dos peixinhos na rodada seguinte.

Finalização: O professor reunirá os alunos para discutir as estratégias utilizadas e refletir sobre como a percepção espacial, o controle corporal e a tomada de decisão influenciaram o jogo. O professor poderá incentivar os alunos a compartilhar quais táticas foram mais eficazes para atravessar ou capturar os colegas, além de analisar as dificuldades encontradas ao saltar as barreiras.

Adaptações e Variações:
Ao invés de aumentar o número de tubarões a cada captura, o professor pode definir previamente um número fixo de tubarões no jogo. Nesse caso, sempre que um tubarão pegar um peixinho, eles trocam de papéis, mantendo o mesmo número de pegadores ao longo da atividade.

O professor pode variar a altura e a disposição das barreiras de acordo com o nível dos alunos, tornando a atividade mais acessível ou desafiadora. Outra variação pode ser exigir que os peixinhos utilizem diferentes tipos de salto (unindo os pés, salto lateral ou com uma perna só) para atravessar os obstáculos.

Avaliação:
O professor analisará a capacidade dos alunos de seguir as regras, sua agilidade e percepção espacial ao atravessar de uma zona para outra. Também será observada a tomada de decisão e o respeito às regras estabelecidas, além da adaptação às diferentes dinâmicas do jogo.

Será avaliada a eficiência dos alunos ao transpor as barreiras e sua evolução na coordenação e controle motor ao longo da atividade.

Cuidados e Observações Importantes:
Os alunos devem ser orientados a não empurrar os colegas para os lados ao tentar capturá-los, mas sim a buscar tocar os fugitivos apenas no sentido para frente.

O professor deve garantir que os obstáculos sejam seguros e apropriados para a faixa etária dos alunos, evitando barreiras excessivamente altas ou instáveis que possam oferecer riscos de queda.

O espaço deve ser monitorado para garantir que os alunos tenham espaço suficiente para se movimentar livremente e saltar com segurança.